Setor ambiental deve ser aliado para o desenvolvimento do país

Presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, foi o convidado de Conselhos Superiores da Fiesp e debateu a nova fase da autarquia com o setor produtivo

Em reunião conjunta, de diversos Conselhos Superiores da Fiesp, Eduardo Fortunato Bim, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), tratou da nova fase do órgão, no governo de Jair Bolsonaro.

Entre os temas tratados neste encontro com o setor produtivo, o licenciamento ambiental, o incremento dos planos de manejo e capacitação, concomitante à preservação florestal, contando inclusive com os moradores locais, e a sinergia esperada entre o órgão e os Estados e municípios. O objetivo é reunir a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento do país.

Questionado sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o presidente do Ibama o avalia como uma boa ferramenta ao lado de outros sistemas como apoio à fiscalização e autuação.

Quanto ao Acordo do Clima, Bim reforçou que o Brasil está, sim, no Acordo de Paris, ainda que alguns pontos possam ser revistos, mas “estamos tranquilos” quanto ao tema.

Ao citar o déficit fiscal do país, Bim comentou que o corte de verba do Ibama na ordem de 24%, determinado pelo Ministério do Meio Ambiente, está inserido na nova política econômica e a autarquia terá de se reinventar e “fazer mais com menos”.

Participaram do encontro integrantes dos Conselhos Superiores de Meio Ambiente (Cosema), de Comércio Exterior (Coscex), da Indústria da Construção (Consic), da Infraestrutura (Coinfra), do Agronegócio (Cosag) e de Assuntos Jurídicos e Legislativos (Conjur).


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